Forte Paralisação e Assembleia da Rede Municipal
aumento o tom com o Governo
GREVE DE ADVERTÊNCIA DE 48 HORAS
Quarta e Quinta - 04 e 05 de setembro
Pelo Plano de Carreira que queremos!
CHEGA DE ENGANAÇÃO DO GOVERNO!
Nesta sexta, 30 de agosto, a Rede Municipal de Niterói protagonizou mais um forte dia de luta. Cerca de 70% da Rede parou. E nossa Assembleia foi muito forte, uma das maiores do ano. E a luta pode crescer mais ainda!
Após forte discussão, a categoria votou: é hora de elevar mais o tom com o Governo! Após três reuniões da Comissão do PCCS, formalmente nada avançou. Demos um tempo ao Governo. Mas o mesmo não parece querer avançar e criar um Plano de Carreira digno, pelo qual lutamos.
Então agora será na pressão: GREVE DE ADVERTÊNCIA nos dias 04 e 05 de setembro, quarta e quinta-feira.
Dia 04, primeiro dia da Greve, quarta-feira, terá mais uma reunião da Comissão do Governo do PCCS: vamos fazer pressão! Comando de Mobilização na parte da manhã, correndo para parar as escolas e UMEI's menos mobilizadas.
À tarde, Vigília na Prefeitura de Niterói. Nossa exigência é clara: que o Governo aceite o projeto de Plano de Carreira que queremos! É isso, ou acaba a Comissão. Não aceitaremos o funcionamento de uma Comissão que o Governo parece querer que sirva apenas para legitimar o seu projeto de Plano, que não é o que a categoria e a sociedade querem. Defendemos um Plano de Carreira que dê dignidade para quem educa.
Como está a Comissão do PCCS até agora?
Desde 15 de agosto, dia da Audiência com Rodrigo Neves da qual saiu a proposta da Comissão. E dia 20, quando votamos em Assembleia participar da Comissão. Foram três reuniões da mesma. Veja os resultados.
22 de agosto. Nesta primeira reunião apresentamos exigências: encurtar os prazos para discussão e aprovação da revisão do Plano. Até o fim de setembro para fechar o projeto. Até o fim de outubro para aprovação. E que não aceitaríamos recuos no que foi acumulado na última Comissão do PCCS, de 2012, que avançou em questões como 30 horas, elevação dos pisos salariais, 1/3 de planejamento de verdade, elevações dos entre-níveis, 40% para formação continuada, adicionais de insalubridade e periculosidade. Aí o Governo se comprometeu com os prazos, e que não haveria recuos, somente avanços. E cobramos, e foi acordado, um cronograma claro para as discussões (veja mais abaixo).
27 de agosto. Porém, na segunda reunião, que trataria das 30 horas para funcionários, começou as "enrolações". Fala do secretário Waldeck, "sou simpático à proposta". Mas a resposta do Governo é a seguinte: só haverá as 30 horas caso a categoria comprove que é possível manter a Rede funcionando sem a imediata contratação de mais funcionários. Waldeck afirmou que consultaria as Direções de Escolas e UMEI's para verificar "se é possível". E não deixou claro qual seria o instrumento para garantir as 30 horas: se através do Plano de Carreira ("na lei") ou se "por acordo" nas escolas e UMEI's. Ou seja, hoje por hoje, as 30 horas não estão garantidas.
29 de agosto. Esta terceira reunião deixou claro a posição do Governo. Nenhum dos três representantes do Governo apareceram para a reunião (Waldeck, secretário de Educação; Maria Célia, secretária executiva do Governo; e Patrícia Audi, secretária de Planejamento). Representou o Governo o Presidente da FME, professor José Henrique Antunes. E o tom do debate foi muito ruim. A pauta era pisos salariais e 1/3 de planejamento. Sobre o 1/3, o Governo renovou a proposta: pagar "um extra" para não cumprir o 1/3. Sobre os pisos salariais, não houve respostas. E nisso terminou a reunião.
A discussão na Assembleia deixou claro o que significa a postura do Governo com a Comissão. Das três reuniões, o Governo não registrou atas e as assinou. Aliás, em todos os debates, não há contra-propostas concretas. Por exemplo, 30 horas, sim ou não? Quando? Como? Nada. Melhores pisos salariais? Nenhuma resposta. 1/3 de planejamento? Uma contra-proposta muito ruim, e ainda não oficial.
A postura do Governo parece ser, cada vez mais claramente, usar a Comissão como o espaço que legitima um projeto de Plano de Carreira que já está pronto. E não é o Projeto que a categoria defende. Mas não aceitaremos isso! Por isso, vamos à GREVE DE ADVERTÊNCIA. Vamos a um ultimato: ou muda a postura do Governo, ou pela categoria está encerrada a Comissão. Ou o Governo se compromete com o Plano de Carreira que defendemos, ou iremos a passos mais radicais da luta. Porque está mantido o estado de greve, e também temos um indicativo de greve para quinta-feira.
Vamos à luta!
NOTA SOBRE AS DISCUSSÕES SOBRE ELEVAÇÃO DE CARGA HORÁRIA
Uma das discussões mais polêmicas da Assembleia foi a questão da elevação de carga horária em cargos do magistério da Rede. Cabem, então, alguns esclarecimentos:
1- Não há proposta oficial do Governo sobre elevação de carga horária. A discussão afeta a questão de 1/3 de planejamento, e também a correção de distorções salariais que existem no magistério da Rede. Na Comissão do PCCS, na reunião de 29/8, o Governo não apresentou nem esta discussão, nem esta proposta.
2- Mas é verdade que há estudos, no interior do Governo, sobre a elevação de carga horária. Tanto para os professores de 3° e 4° ciclo, quanto do 1° e 2°, e educação infantil. A existência de tais estudos é, aliás, mais uma prova de que as intensões do Governo com a Comissão do PCCS talvez não sejam as melhores.
2- Mas é verdade que há estudos, no interior do Governo, sobre a elevação de carga horária. Tanto para os professores de 3° e 4° ciclo, quanto do 1° e 2°, e educação infantil. A existência de tais estudos é, aliás, mais uma prova de que as intensões do Governo com a Comissão do PCCS talvez não sejam as melhores.
3- A Assembleia da categoria votou, por ampla maioria, a seguinte resolução sobre a elevação de cargas horárias: não queremos que se eleve as cargas horárias de qualquer cargo enquanto não passar o PCCS que queremos hoje. A ideia é que a categoria discuta o assunto, para acumular e tirar uma melhor posição, em Seminário do SEPE-Niterói e nas instâncias do movimento organizado da categoria.
4- Nesta discussão e votação na Assembleia houve muito desgaste. Existe uma demanda de colegas do 3° e 4° ciclo, e também das UMEI's, no sentido da elevação das cargas horárias destes setores. E não é uma discussão nova, mas que nos últimos tempos ficou secundarizada. Daí, nem a Assembleia, nem o SEPE-Niterói se posicionaram contra o debate ou a pauta. O posicionamento foi sobre a revisão do PCCS em curso. No interior do debate, não deverá ser pautado esta demanda, porque as intenções do Governo não são nem um pouco confiáveis. É preciso, também, na categoria, aprofundar o debate.
5- A categoria tem o direito de debater, concordar e discordar de posições de colegas da Direção do sindicato. E também da base. O mesmo sobre as decisões das Assembleias. Neste sentido, as Assembleias podem tirar decisões erradas. E também certas. Colegas podem defender propostas que sejam erradas. Ou certas. Mas quem decide é o coletivo da categoria: as vezes por unanimidade. As vezes por maioria x minoria. Faz parte do acúmulo do movimento, é normal na construção de um movimento amplo e democrático, que une muitos pontos de vista.
6- Por isso, a Direção do SEPE-Niterói afirma: os/as colegas que queiram reavivar o debate sobre a elevação de carga horária têm todo o direito e o espaço para fazê-lo. Nossa próxima Assembleia, quinta-feira, 05 de setembro, será o espaço para isso. A Direção garantirá o espaço. E a categoria vai decidir.
SEPE-Niterói
Primeiro quero me identificar: eu sou a professora Angélica Lemos. Não entendo o porquê não consigo postar meus comentários a não ser com uma conta antiga do google chamada AGENDA 21 DO IEPIC. Bem gostaria de lembrar que em relação a formação continuada deliberamos em assembleia do dia 20 de agosto que iríamos defender o percentual de 60% e não os 40% do governo PDT.
ResponderExcluirQuero lembrar, também, que defendemos a elevação do entre níveis e entre classes. NÃO VAMOS COMETER O ERRO DE 2011!
ResponderExcluirNA REUNIÃO DO DIA 27 DE AGOSTO O GOVERNO DEIXOU CLARO QUE, CASO TENHA A REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO DE 40 PARA 30 HORAS SEMANAIS PARA OS FUNCIONÁRIOS, ESSA REDUÇÃO SERIA ATRAVÉS DO PCCS. DE FORMA LEGAL.
ResponderExcluirO GOVERNO NÃO COLOCOU CONDICIONANTE PARA O CUMPRIMENTO DAS 30 HORAS ATRAVÉS DESSE CUMPRIMENTO OFICIOSO NA REDE. A SECRETÁRIA DE PLANEJAMENTO DECLAROU QUE FICARIA MAIS FÁCIL CUMPRIR ESSE PONTO DA PAUTA DIANTE DA REALIDADE DECLARADA POR MIM DE JÁ HAVER NA REDE UM NÚMERO GRANDE DE ESCOLAS QUE JÁ POSSUEM JORNADA REDUZIDA. E O PROFESSOR WALDECK COMPLETOU ESTABELECENDO UMA RELAÇÃO SIMILAR NA UFF. PROPOSTA CONDICIONANTE DO GOVERNO NÃO ACONTECEU.
ResponderExcluirSOBRE A REUNIÃO DO DIA 29 GOSTARIA DE LEMBRAR QUE ALÉM DO PRESIDENTE DA FME ESTAVAM PRESENTES O EDMILSON (RESPONSÁVEL PELA FOLHA DE PAGAMENTOS) E A PROFESSORA ROBERTA (DP). DESTACO TAMBÉM QUE NÃO FOI UTILIZADA A PALAVRA DE UM "EXTRA" PELO GOVERNO E SIM O PROFESSOR HENRIQUE DECLAROU: "IREMOS PAGAR AS HORAS DE PLANEJAMENTO" E DIRIGINDO PARA EDMILSON PEDIU AJUDA E EDMILSON INFORMOU " O PROFESSOR DE 24 HORAS RECEBERÁ 30 HORAS". O GOVERNO NÃO SE DEU AO TRABALHO DE EXPLICAR COMO ISSO OCORRERIA.O PROFESSOR HENRIQUE APENAS EMITIU UMA OPINIÃO PESSOAL: "IREMOS MELHORAR AOS POUCOS, O OBJETIVO É QUE O PROFESSOR TENHA A POSSIBILIDADE DE TER APENAS UM VÍNCULO E UM BOM SALÁRIO. NÃO DÁ PARA SERMOS IRRESPONSÁVEIS. OFERECERMOS TUDO AGORA E NÃO PODERMOS CUMPRIR NO FUTURO, POIS ESTAMOS PASSANDO PELA MUNICIPALIZAÇÃO E A AMPLIAÇÃO DO TEMPO NAS ESCOLAS DA REDE."
ResponderExcluirNA MINHA OPINIÃO, A REUNIÃO DO DIA 29 NÃO OCORREU ELA FOI SUBSTITUÍDA POR UMA ENROLAÇÃO.
ResponderExcluirTERIA SIDO MAIS HONESTO O ADIAMENTO DA REUNIÃO. O TOM DO DEBATE FOI FALA AÍ, POIS EU NADA TENHO A DECLARAR.
SOBRE AS ATAS, NA PRIMEIRA REUNIÃO A SECRETÁRIA EXECUTIVA SOLICITOU AO PROFESSOR WALDECK QUE INDICASSE UMA PESSOA PARA FAZER OS REGISTROS E NESSE MOMENTO EU DEFENDI O NOME DA PROFESSORA LÍLIAN AZEVEDO. WALDECK DECLAROU QUE IRIA PENSAR E NA REUNIÃO DO DIA 27 DE AGOSTO ELE APRESENTOU A REGINA (AGENTE DE ADMINISTRAÇÃO EDUCACIONAL, LOTADA NA FME) PARA REALIZAR A ATA. SOLICITEI ENTÃO QUE FOSSE FEITO UM GRUPO NO GOOGLE PARA QUE A ATA FOSSE REPASSADA E SUGERIDA ALTERAÇÕES E NA REUNIÃO SEGUINTE, DEPOIS DE APROVADA, ASSINADA PELO GRUPO. PROPOSTA ACEITA POR TODOS.
ResponderExcluirDESTACO QUE NA REUNIÃO SEGUINTE DO DIA 29, NEM A ATA, NEM A COTA DO GOOGLE, NEM A FUNCIONÁRIA E NEM A EQUIPE DO GOVERNO ESTAVAM NA REUNIÃO.
Esses dias perdidos serão repostos? Estou gastando muito pagando uma pessoa para ficar com minhas 2 filhas. Tá difícil aguentar porque também não ganho tanto assim né?
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