ESTRUTURA! FORMAÇÃO! VALORIZAÇÃO!
Demandas da categoria que ecoaram no Seminário da FME
"A Escola que queremos"
"A Escola que queremos"
Será dessa vez que o Governo nos ouvirá?
"A nossa realidade é que trabalhamos em salas de aula minúsculas, quentes, e lá ficamos o dia todo com as crianças, porque não tem espaço fora onde uma criança possa ficar muito tempo. Queremos que isso mude, queremos o melhor para nossas crianças" - Fala de uma Professora da Educação Infantil.
"Sabe porque permanecermos nesse Seminário mesmo com tanto calor, com estas condições insalubres, sem acústica, insuportável? Porque estamos acostumados, é assim que trabalhamos todos os dias. Se não estivéssemos aqui no Seminário, estaríamos em nossas salas de aula, nas mesmas péssimas condições, ensinando" - Fala de uma Professora na Plenária Final do Seminário Externo da FME, criticando as condições em que a categoria se encontrava no mesmo: sob um calor de 40 graus no pátio de um CIEP que funciona como UMEI mas sequer tem a instalação elétrica funcionando (funciona à gerador).
"Não estamos pedindo autorização para reprovar todos nossos alunos. É o contrário, estamos clamando por condições efetivas para que possamos fazer um trabalho de qualidade para todas as crianças, para que todas efetivamente aprendam" - Fala de uma Professora de 3° e 4° Ciclos ao defender a volta (oficial) do sistema de séries com possibilidade de retenção em cada ano de escolaridade.
"Os colegas que defendem a volta (oficial) do sistema de séries, com possibilidade de reprovação em cada ano de escolaridade, questionam os ciclos mas, na verdade, não questionam os ciclos em si. Questionam tudo o que não foi feito e não foi garantido para que os ciclos funcionarem. Reclamam, na verdade, da estrutura" - Fala de um Professor de 1° e 2° Ciclos problematizando quais são os problemas que efetivamente enfrentamos no dia-a-dia do trabalho nas Escolas.
Seminário Externo "A Escola que queremos", da FME... Relatos!
O clamor da categoria:
Estrutura, formação e valorização!
Podemos sintetizar neste tripé, o clamor dos Profissionais da Educação da Rede Municipal de Niterói que ecoou no chamado Seminário Externo "A Escola que queremos", promovido pela FME no dia 31 de outubro. Através das falas e relatos dos educadores das Escolas e UMEI's da Rede, ficou clara uma resposta da categoria ao movimento da FME de revisão da Proposta Pedagógica da Rede: para nós o central não é discutir sistema de ciclos ou de séries, currículos ou avaliação. O central é discutir a Escola que temos e o que nela precisa mudar para termos uma Escola que permita um efetivo trabalho pedagógico de qualidade! O Seminário Externo "A Escola que queremos" foi promovido pela FME, com o objetivo de elaborar "bases provisórias" para uma nova Proposta Pedagógica da Rede Municipal. O Seminário contou com a participação de vários colegas das Escolas e UMEI's e funcionou como mais uma etapa do movimento de revisão da Proposta Pedagógica da Rede deflagrado pela própria FME através do documento "A Escola que queremos" enviado às UE's. A intenção central, diz a FME, é revisar a organização do sistema (sistema de ciclos ou sistema de séries), o currículo e a avaliação do processo de aprendizagem.
Condições insuficientes de trabalho até no Seminário do Governo! A própria estrutura do Seminário Externo deixava claro porque o clamor da categoria se expressa no tripé estrutura-formação-valorização, em especial na questão "estrutura". O Seminário aconteceu na recém-inaugurada UMEI Jacy Pacheco, que funciona num antigo CIEP no Buraco do Boi, Barreto. Uma UMEI muito bonita e relativamente bem equipada... Porém, a mesma funciona há mesas sem instalação elétrica, na base de um barulhento e instável gerador. O resultado para o Seminário não poderia ser outro: um calor insuportável, muito barulho e muita dificuldade em um ouvir o outro, tanto nos Grupos de Discussão quanto na Plenária Final. Vimos e sentimos no próprio Seminário do Governo (!) o que é o cotidiano do nosso trabalho em condições insuficientes, indignas até. Como desenvolver um bom trabalho pedagógico, diferenciado, integrador, não excludente, que prime pela formação humana e supere os desafios de uma sociedade complexa e cheia de problemas... Nessas condições?
Ciclos ou séries, currículos, avaliação... Nenhum projeto inovador se sustenta sem bases materiais adequadas! Essa reflexão básica foi arduamente defendida pela categoria em todos os Grupos de Discussão do Seminário Externo. Como organizar e efetivar um currículo não-fragmentado, relacionado com a vida, multidimensional, se não temos garantido estrutura de trabalho e pesquisa nas escolas? Se mal nos encontramos? Se não há formação continuada de maneira periódica e que dialogue com o cotidiano escolar e com os projetos pedagógicos da Rede e de cada Unidade Escolar? Como avaliar de maneira contínua, qualificada, sem exclusões, se sequer temos tempo para planejar nossas aulas e currículos, que dirá atender cada aluno diferenciadamente?
Como efetivar um sistema de ciclos, um currículo integrado e multidimensional, formador do ser humano, e uma avaliação qualitativa, se as equipes pedagógicas das escolas estão sobrecarregadas? Se não há formação que nos ajude a romper com as lógicas tradicionais? Como nos dedicar ao trabalho pedagógico de maneira envolvente, se somos obrigados a trabalhar demais para compensar os baixos salários? Se sofremos uma brutal exploração do nosso trabalho, com cada vez maiores acúmulos de tarefas, crescimento de turmas e de problemas, sem apoio e sem espaço e tempo? Como pensar numa sistema de ciclos se as escolas são pequenas, onde faltam espaços diferenciados e atrativos, inclusive esteticamente? Como agrupar e reagrupar os alunos por múltiplas referências, diversificando o trabalho pedagógico e criando referências no interior dos ciclos, com 25% de professores contratados, mal pagos, superexplorados e com menos direitos? E uma série de outras questões... Faz ou não sentido a reclamação da categoria? Como disse uma colega da FME, clamar por estrutura, formação e valorização, isso é mudar o foco? Achamos que não!
Intervenção do SEPE-Niterói... O SEPE-Niterói interviu organizadamente no processo, se apoiando nas reflexões produzidas recentemente no Seminário de Educação da Rede Municipal, acontecido no dia 22 de outubro (expressos num panfleto distribuído pelo SEPE no Seminário Externo da FME). Uma das reflexões centrais do Seminário promovido pelo SEPE-Niterói se confirmou como a vontade da categoria no Seminário Externo da FME: a questão central é que escola temos e que escola queremos na Rede Municipal! Mais importante que organizar o sistema em ciclos ou em séries, repensar os currículos e repensar as avaliações (aprovar ou reprovar), é o tripé sem o qual nenhum projeto pedagógico se sustenta: estrutura, formação e valorização!
A voz da categoria que ecoou no Seminário Externo da FME, assim como no documento vindo das escolas em resposta ao da FME, tem que ecoar ainda mais alto! Somente começou uma luta que tem que crescer: por condições para exercício pleno do nosso trabalho! Por uma escola pública de qualidade que sirva para emancipar os filhos e filhas, jovens e adultos das classes populares! Devemos lutar por:
ESTRUTURA: Manutenção periódica das instalações das UE's! Mais recursos materiais e infraestruturais onde há defasagem! Climatização! Muito mais recursos materiais pedagógicos! Salas de informática, de leitura, bibliotecas escolares, quadras poliesportivas cobertas, salas de aula mais amplas, salas de recursos, sala da EAP, sala de professores, auditório, bebedouros, escovódromos, banheiros nas salas de educação infantil! Acessibilidade! Equipe multidisciplinar e intersetorialidade para as UE's!
FORMAÇÃO: Garantia do 1/3 de Planejamento! Maior dedicação ao pedagógico nas reuniões de planejamento! Mais formações continuadas, seminários, congressos, cursos, no horário de trabalho, no contraturno (remunerado) e/ou com abonos de ponto! Garantir licenças remuneradas para estudos para todos!
VALORIZAÇÃO: Concursos público para todos os cargos/funções! Secretário escolar nas UMEI's! Revisão das modulações de trabalho de Professores, Pedagogos, Diretores e Funcionários (todos os cargos)! Mais professores para os ciclos! Professores de apoio à NEE's! Melhores salários e mais valorizações da Carreira!
Não podemos nos calar perante as injustiças que se expressaram no próprio Seminário Externo, como a exclusão dos funcionários da participação nos debates. Uma Escola ou UMEI de qualidade é impossível sem funcionários valorizados e respeitados! Além disso, não podemos nos esquecer e aceitar: há seis meses que o Governo não negocia, não recebe o SEPE, logo, a categoria. Nada de nossa extensa pauta de reivindicações avançou no último período! Pelo contrário, o que avançou foi o descaso do Governo no trato da categoria: pesados descontos das paralisações, não negocia, não atende. Será contra este cenário e este Governo que teremos de nos levantar! Este levante é necessário e terá que vir, sob pena de amargarmos uma exploração que só cresce e que é inaceitável. Não trabalhos para isso! Temos um compromisso com a escola pública e com nós mesmos... Vamos à luta!
Como efetivar um sistema de ciclos, um currículo integrado e multidimensional, formador do ser humano, e uma avaliação qualitativa, se as equipes pedagógicas das escolas estão sobrecarregadas? Se não há formação que nos ajude a romper com as lógicas tradicionais? Como nos dedicar ao trabalho pedagógico de maneira envolvente, se somos obrigados a trabalhar demais para compensar os baixos salários? Se sofremos uma brutal exploração do nosso trabalho, com cada vez maiores acúmulos de tarefas, crescimento de turmas e de problemas, sem apoio e sem espaço e tempo? Como pensar numa sistema de ciclos se as escolas são pequenas, onde faltam espaços diferenciados e atrativos, inclusive esteticamente? Como agrupar e reagrupar os alunos por múltiplas referências, diversificando o trabalho pedagógico e criando referências no interior dos ciclos, com 25% de professores contratados, mal pagos, superexplorados e com menos direitos? E uma série de outras questões... Faz ou não sentido a reclamação da categoria? Como disse uma colega da FME, clamar por estrutura, formação e valorização, isso é mudar o foco? Achamos que não!
Intervenção do SEPE-Niterói... O SEPE-Niterói interviu organizadamente no processo, se apoiando nas reflexões produzidas recentemente no Seminário de Educação da Rede Municipal, acontecido no dia 22 de outubro (expressos num panfleto distribuído pelo SEPE no Seminário Externo da FME). Uma das reflexões centrais do Seminário promovido pelo SEPE-Niterói se confirmou como a vontade da categoria no Seminário Externo da FME: a questão central é que escola temos e que escola queremos na Rede Municipal! Mais importante que organizar o sistema em ciclos ou em séries, repensar os currículos e repensar as avaliações (aprovar ou reprovar), é o tripé sem o qual nenhum projeto pedagógico se sustenta: estrutura, formação e valorização!
A luta que já está aí e está por vir:
Pelo nosso trabalho!
Por estrutura, formação, valorização!
A voz da categoria que ecoou no Seminário Externo da FME, assim como no documento vindo das escolas em resposta ao da FME, tem que ecoar ainda mais alto! Somente começou uma luta que tem que crescer: por condições para exercício pleno do nosso trabalho! Por uma escola pública de qualidade que sirva para emancipar os filhos e filhas, jovens e adultos das classes populares! Devemos lutar por:
ESTRUTURA: Manutenção periódica das instalações das UE's! Mais recursos materiais e infraestruturais onde há defasagem! Climatização! Muito mais recursos materiais pedagógicos! Salas de informática, de leitura, bibliotecas escolares, quadras poliesportivas cobertas, salas de aula mais amplas, salas de recursos, sala da EAP, sala de professores, auditório, bebedouros, escovódromos, banheiros nas salas de educação infantil! Acessibilidade! Equipe multidisciplinar e intersetorialidade para as UE's!
FORMAÇÃO: Garantia do 1/3 de Planejamento! Maior dedicação ao pedagógico nas reuniões de planejamento! Mais formações continuadas, seminários, congressos, cursos, no horário de trabalho, no contraturno (remunerado) e/ou com abonos de ponto! Garantir licenças remuneradas para estudos para todos!
VALORIZAÇÃO: Concursos público para todos os cargos/funções! Secretário escolar nas UMEI's! Revisão das modulações de trabalho de Professores, Pedagogos, Diretores e Funcionários (todos os cargos)! Mais professores para os ciclos! Professores de apoio à NEE's! Melhores salários e mais valorizações da Carreira!
Não podemos nos calar perante as injustiças que se expressaram no próprio Seminário Externo, como a exclusão dos funcionários da participação nos debates. Uma Escola ou UMEI de qualidade é impossível sem funcionários valorizados e respeitados! Além disso, não podemos nos esquecer e aceitar: há seis meses que o Governo não negocia, não recebe o SEPE, logo, a categoria. Nada de nossa extensa pauta de reivindicações avançou no último período! Pelo contrário, o que avançou foi o descaso do Governo no trato da categoria: pesados descontos das paralisações, não negocia, não atende. Será contra este cenário e este Governo que teremos de nos levantar! Este levante é necessário e terá que vir, sob pena de amargarmos uma exploração que só cresce e que é inaceitável. Não trabalhos para isso! Temos um compromisso com a escola pública e com nós mesmos... Vamos à luta!
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Panfleto produzido pelo SEPE-Niterói
para o Seminário Externo "A escola que queremos" - FME
(Trecho 01)
O CENTRAL É: QUE ESCOLA QUEREMOS?
Perante o movimento do Governo para a revisão da Proposta Pedagógica da Rede Municipal de Niterói, o SEPE busca expressar um acúmulo, fruto de anos de lutas organizadas da categoria: nossa luta nunca foi apenas salarial, mas sim uma luta pedagógica em defesa da escola pública!
CICLO OU SÉRIE? QUE CURRÍCULO? QUE AVALIAÇÃO?
Essas são as discussões mais importantes?
A atual discussão se dinamizou nas Escolas e UMEI's a partir do documento "A Escola que queremos: repensando a organização pedagógica da Rede...". Centralmente, tal documento provoca as Escolas/UMEI's sobre três questões: sistema de ciclos ou de séries? Quais currículos? Que avaliação? E o conteúdo do documento conduz a um forte questionamento da sustentabilidade dos ciclos na Rede Municipal (em especial nos 3° e 3° ciclos) e dos atuais currículos. Sobre as avaliações aparece a questão: reprovar ou não reprovar?
A partir daí o SEPE procura levantar junto com a categoria outra questão, ou outra forma de ver as questões postas pela FME e a nossa realidade cotidiana: será que as discussões sobre ciclo ou série, currículo e avaliação (aprovar ou reprovar) são as mais importantes para a realidade e os rumos da educação? Do nosso trabalho? Mudando estes aspectos do fazer pedagógico, vamos transformar a educação que temos?
O CENTRAL É
A ESCOLA QUE QUEREMOS!
O tripé
Estrutura - Formação - Valorização
Pensamos que não basta questionar o sistema de ciclos ou séries, os currículos e as avaliações (aprovar ou reprovar). Pensamos, e o segundo documento organizado pela FME, com a síntese das contribuições da categoria nas Escolas e UMEI's confirma: o mais importante é mudar, para melhor, a Escola/UMEI que temos! Para enfrentar os desafios de uma sociedade complexa, e em crise, e dar conta do desafio educacional, também complexo, o que queremos é: investimento! As demandas são claras, e há anos a categoria vem apresentando-as no cotidiano, nas Audiências, nas lutas, nas greves. Podemos sintetizar tais demandas em um tripé: ESTRUTURA - FORMAÇÃO - VALORIZAÇÃO!
O QUE É O TRIPÉ ESTRUTURA - FORMAÇÃO - VALORIZAÇÃO?
Para discutir qualquer projeto na Rede é preciso cuidar do básico: a Escola e o Educador, com gestão democrática! Somente assim a Escola/UMEI poderá se dedicar ao seu foco: o aluno! É preciso mais investimentos, como:
ESTRUTURA: Manutenção periódica das instalações das UE's! Mais recursos materiais e infraestruturais onde há defasagem! Climatização! Muito mais recursos materiais pedagógicos! Salas de informática, de leitura, bibliotecas escolares, quadras poliesportivas cobertas, salas de aula mais amplas, salas de recursos, sala da EAP, sala de professores, auditório, bebedouros, escovódromos, banheiros nas salas de educação infantil! Acessibilidade! Equipe multidisciplinar e intersetorialidade para as UE's!
FORMAÇÃO: Garantia do 1/3 de Planejamento! Maior dedicação ao pedagógico nas reuniões de planejamento! Mais formações continuadas, seminários, congressos, cursos, no horário de trabalho, no contraturno (remunerado) e/ou com abonos de ponto! Garantir licenças remuneradas para estudos para todos!
VALORIZAÇÃO: Concursos público para todos os cargos/funções! Secretário escolar nas UMEI's! Revisão das modulações de trabalho de Professores, Pedagogos, Diretores e Funcionários (todos os cargos)! Mais professores para os ciclos! Professores de apoio à NEE's! Melhores salários e mais valorizações da Carreira!
Uma opinião sobre a discussão ciclo/série, currículo e avaliação!
Apresentamos uma opinião (há outras), primeiro colocando: ocorreu na Rede Municipal de Niterói um processo sério e consequente pela implantação do sistema de ciclos? Acreditamos que não. Não houve uma desseriação, e sim uma resseriação do sistema, das escolas: não se rompeu completamente com as estruturas tradicionais - estas foram apenas redimensionadas. Toda a gama de investimentos necessários (as muitas promessas) para desseriar a escola ou não aconteceram, ou foram interrompidos, retrocederam. Boas experiências de ciclos em algumas Escolas aconteceram, em especial nos 1° e 2° ciclos, mas acabaram por retroceder por falta ou interrupção de investimentos. Assim, persistiu o currículo e o trabalho pedagógico fragmentário, as exclusões educacionais, a falta de estrutura pedagógica, de pessoal... Apenas não se retém (reprova) os alunos por ano de escolaridade ou série, e sim no fim de cada ciclo! E essa situação é ainda mais grave nos 3° e 4° ciclos - para que os ciclos funcionassem nos atuais 3° e 4° ciclos, outra escola deveria surgir, porém nada perto disso aconteceu.
Todos estes problemas, e muitos outros, trazem certa desilusão, o que pressiona para a volta (oficial) das séries, especialmente nos 3° e 4° ciclos atuais. A seriação acaba funcionando como uma saída que ninguém quer: somos massacrados pelas circunstâncias, nos restando uma organização do sistema e um fazer pedagógico apenas mais fácil de organizar ou reconhecer. A sensação é essa, de cansaço por promessas, de derrota. Porém, é preocupante observar a volta (oficial) das séries, com reprovações, sabendo que as mesas facilitam outros processos muito ruins que podem se abater sobre nós: como a meritocracia, o trabalho por metas, as bonificações por resultados escolares! Temos que refletir muito sobre isso! E daí reiteramos: ciclo ou série, currículo, avaliação... O central é mudar a Escola! E, como tocamos no assunto, é preciso deixar claro: não aceitaremos nenhum tipo de meritocracia na Rede Municipal!
Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação - Núcleo Niterói - Filie-se!
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