terça-feira, 16 de julho de 2013

Reunião de organização da Marcha das Vadias

Será nesta quinta-feira (18/07) as 18h na sede do SEPE-Niterói.

Seguindo a deliberação da nossa penúltima assembléia da rede municipal, na qual, aprovamos a construção da Marcha das Vadias* (ato contra a violência sexual às mulheres), convocamos a categoria, em conjunto com o Movimento Mulheres em Luta, a participar da primeira reunião de organização da manifestação.
Entre janeiro e junho de 2012, ao menos 5312 pessoas sofreram algum tipo de violência sexual. Há quatro anos, os casos cresceram 157% no país. As mulheres trabalhadoras estão mais suscetíveis a esse tipo de crime, que ocorre nas ruas escuras, na ida ou na volta do trabalho, no sufoco dos transportes públicos lotados e até mesmo em ambientes de trabalho. O maior culpado pelo ato de estupro é o machismo que motiva o estuprador. Como problema social, os maiores culpados são as autoridades que em todas as suas esferas não promovem campanhas de combate e conscientização para prevenir este crime.
Essa manifestação contra a violência que é crescente em nossa cidade e que as mulheres educadoras sentem no cotidiano, seja nas escolas, ruas mal iluminadas ou transportes públicos precários. 
Esta é uma luta que deve ser travada por nosso sindicato, que representa uma categoria majoritariamente feminina.
Venha debater com a gente esta e outras formas de violência contra as mulheres.

Dia 18/07 (quinta) às 18 horas No SEPE-Niterói (Av Amaral Peixoto, 450 sl 305)

Pauta:
1) A violência contra a mulher,
2) Encontro Nacional do MML

3) Construção da marcha das vadias em Niterói

Marcha das Vadias, um movimento internacional que ganhou este nome peculiar por causa de um policial canadense que, ao palestrar sobre violência sexual em uma universidade em Toronto, disse que “se as mulheres não se vestissem como putas, seriam menos estupradas”. Esta declaração revoltou várias jovens que saíram às ruas protestando e bradando sobre seu direito de decidirem o que usar sem sofrerem agressões, ou, pior, serem culpabilizadas por suas vestimentas.

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